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Os doentes que sobreviveram ao terramoto de 1755 mas que morreram afogados uns meses depois...
A história do terramoto de Lisboa de 1755 é amplamente conhecida: a cidade foi devastada pelo sismo, pelo incêndio e pelo maremoto. Menos conhecidas são, porém, as tragédias que se seguiram nos meses posteriores, quando Lisboa, ainda em ruínas, foi atingida por novas intempéries. Uma dessas calamidades foi a tempestade de dezembro de 1755, referida em correspondência diplomática e eclesiástica da época, nomeadamente nas cartas do núncio apostólico Filippo Acciaiuoli, que rela
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25 de out.2 min de leitura


Os 1500 registos de obras de arte roubadas que a PJ portuguesa guarda
Há um outro museu escondido em Portugal, silencioso e sem visitantes. Não tem salas de exposição, nem guias, nem vitrinas. Vive trancado em servidores da Polícia Judiciária, num banco de dados onde o país conserva não o que possui, mas o que perdeu. São cerca de mil e quinhentas obras de arte, registadas uma a uma, com fotografias, descrições e datas. São pinturas, esculturas, relicários, livros raros, alfaias de ouro e prata, santos em madeira, tapeçarias, porcelanas, tudo o
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23 de out.3 min de leitura


Os dias em que Cunhal sonhou ser Lenine
A 30 de abril de 1974, o cais de Alcântara fervilhava de curiosidade. Da mesma forma que meio século antes, em 1917, a estação finlandesa de São Petersburgo recebera um homem de casaco escuro e olhar disciplinado, também Lisboa esperava o regresso de outro exilado que trazia nos ombros o peso de um ideal. Álvaro Cunhal chegava de Moscovo, vindo de um exílio de mais de uma década, e a história parecia repetir um dos seus símbolos mais poderosos: o do revolucionário que regress
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22 de out.3 min de leitura


O século XIX, entre o sonho e a razão
O século XIX foi o tempo em que a arte decidiu olhar-se ao espelho. Um espelho partido, porque de um lado via-se o sonho e do outro a realidade. O Romantismo e o Realismo não foram apenas estilos literários ou artísticos. Foram modos de sentir o mundo, dois rostos de uma mesma inquietação humana. O Romantismo nasceu do desencanto que se seguiu à Revolução Francesa. O homem, cansado da razão iluminista e das promessas do progresso, voltou-se para dentro de si. Quis reencontrar
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21 de out.2 min de leitura


O carisma franciscano na vida de Santo António
Escrevo movido por uma admiração íntima, aquela que nasce do encontro entre a história e a devoção, para pensar como o carisma franciscano moldou, orientou e iluminou a vida de Santo António de Lisboa. A questão não se limita a episódios maravilhosos. Revela sinais, argumentos e gestos que exprimem uma espiritualidade profundamente franciscana: amor à pobreza, proximidade aos pobres, pregação itinerante, fraternidade com a criação e coragem de testemunhar até ao martírio. San
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20 de out.3 min de leitura


O rei português encarcerado num quarto em Sintra
Poucos episódios da história portuguesa revelam de forma tão clara o lado sombrio do poder como o cativeiro de D. Afonso VI no Palácio de Sintra. O monarca, que nascera em 1643, reinou durante um período conturbado, marcado por intrigas políticas, desconfiança e disputas familiares. Filho de D. João IV, o primeiro rei da dinastia de Bragança, D. Afonso VI foi afastado do governo ainda em vida, acusado de incapacidade mental e de comportamento impróprio para o exercício da rea
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18 de out.2 min de leitura


A farinheira, o disfarce saboroso dos judeus portugueses do Séc. XVI
Há alimentos que escondem histórias. A farinheira, esse enchido alentejano de cor âmbar e sabor adocicado, é uma das mais engenhosas criações da mesa portuguesa e, ao mesmo tempo, um testemunho silencioso da astúcia de um povo perseguido. Por trás da sua aparência inocente, feita de pão, gordura e especiarias, esconde-se o medo ancestral da Inquisição e a necessidade de sobreviver disfarçando a fé. No século XVI, quando o fogo da intolerância varria Portugal, os judeus conver
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17 de out.2 min de leitura


A morte do último rei português... morte natural... ou não?
Londres acordava envolta em neblina naquele 2 de julho de 1932. O jardim de Fulwell Park ainda estava molhado do orvalho da noite quando o coração de D. Manuel II parou. O último rei de Portugal, que no dia anterior jogara ténis com a vitalidade de sempre, era encontrado morto poucas horas depois, sem testemunhas diretas do momento final. Tinha apenas quarenta e dois anos. As notícias chegaram a Lisboa envoltas em silêncio e perplexidade. Um rei jovem, saudável, que praticava
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16 de out.3 min de leitura


O único castelo de muralha redonda em Portugal
Erguido sobre o vale fértil do Mondego, o castelo de Montemor-o-Velho guarda uma singularidade que o distingue de todas as fortalezas portuguesas. A sua muralha desenha um traçado quase circular, uma forma rara e quase mágica na arquitetura militar medieval. Nenhum outro castelo em Portugal se aproxima deste desenho de perfeição, onde a pedra parece seguir o movimento do vento e da colina. Enquanto as fortalezas do país se moldaram em linhas retas e ângulos estratégicos, Mont
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15 de out.2 min de leitura
RDP Internacional - dois dedos de conversa - Paulo Freitas do Amaral
TV Correio da História
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Acidente em Lisboa - 1945
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A técnica do quadrado já tinha derrotado os espanhóis anteriormente
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Farinheira, o prato dos judeus portugueses do séc. XVI
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Casa dos Lanificios - Baixa de Lisboa - 1910
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