Múmia grávida descoberta pela primeira vez
- correio_da_historia

- 5 de mai. de 2021
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O Correio da História anuncia uma importante descoberta arqueológica. Os investigadores da Academia de Ciências da Polónia identificaram, pela primeira vez uma múmia grávida.
O facto foi considerado uma inovação, visto nunca antes nenhum corpo mumificado de uma grávida com tamanha preservação foi encontrado. Por isso, referenciamos 5 curiosidades sobre esta descoberta impressionante.
1. Descoberta antiga
Ainda que o estudo sobre esta múmia tenha sido publicado na revista científica "Journal of Archaeological Science" na última quarta-feira, 28, a múmia já tinha sido descoberta há muito tempo, em 1826. Neste ano, terá sido levada para Varsóvia, na Polónia.
Uma equipa arqueológica foi responsável por encontrar a múmia em túmulos reais localizados na antiga cidade de Tebas, no Egipto. Isso fez com que os arqueólogos associassem o corpo mumificado à nobreza. Após isto, ela foi levada para o Museu Nacional de Varsóvia, onde permaneceu em exposição.
2. Idade
A partir de análises importantes realizadas na múmia, foi possível definir o período em que a mulher que foi mumificada morreu. Para os egiptólogos, a mulher faleceu em durante o século 1 a.C., o que atribui a esta múmia mais de 2 mil anos de idade.
Além disto, foi possível definir a idade com que a mulher e o seu filho morreram. Segundo o estudo, a possível mulher nobre teria falecido mais ou menos com 20 anos de idade. O feto, por sua vez, tinha entre 26 a 30 semanas de vida.
3.A múmia
Quando os investigadores estavam em expedição arqueológica encontraram a múmia na cidade de Tebas, encontraram também artefactos valiosos. Identificaram amuletos, que provavelmente tinham como objetivo ajudar a mulher a chegar à sua vida eterna após a morte.
4.O estudo
O corpo embalsamado foi encontrado em expedições realizadas em por volta de 1800, mas estudos mais aprofundados foram realizados na descoberta apenas recentemente epublicados na última semana.
Os historiadores realizaram uma combinação entre tomografias computadorizadas e raios-X para investigar o interior da múmia sem perturbá-la, o que poderia danificar os tecidos. O estudo revelou que o feto dentro do corpo foi realizado como parte do Projeto Múmia de Varsóvia.
Os investigadores realizaram uma combinação entre tomografias computadorizadas e raios-X para analisar o interior da múmia sem danifica-la , o que poderia estragar os seus tecidos.
5. Religião
A identificação da primeira múmia grávida do Egipto também permitirá novas avaliações sobre a crença na vida após a morte dos egípcios. Conforme apontado no estudo, geralmente o feto seria embalsamado e separado do corpo da mãe, o que não aconteceu nesse caso.
Uma das sugestões dos arqueologis é que a pouca idade do feto levou os antigos a pensarem que ele não poderia realizar a jornada pós-morte sozinho, especialmente porque ele ainda não tinha nome, aspecto essencial nesse trajecto. Por esse motivo, ele teria sido mumificado junto à mãe.








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