Um episódio histórico sobre a força do CDS para a elaboração de listas próprias em 1975
- correio_da_historia

- 30 de nov. de 2021
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Devido ao 11 de Março de 1975 e à suspensão do PDC que concorria em listas de coligação com o CDS, o conselho da revolução fez um decreto estabelecendo apenas 5 dias para o CDS entregar as listas para as eleições dizendo que devido ao exemplar comportamento não violento do CDS, este partido poderia apresentar-se na corrida eleitoral tendo um levantamento da suspensão que aconteceu ao PDC.
Houve vivas e salvas no Caldas.
Devido ao curto espaço de tempo, toda a gente entrou nas listas: funcionários do caldas, motoristas, seguranças,caseiros, rendeiros, empregadas da limpeza, etc...Era preciso pessoas a todo o custo.
Assim se prencheram lacunas nos distritos do Alentejo, Algarve, Alto Minho, Trás os montes e Beira interior...
Ironicamente na edição de 22-03-1975, a manchete do Expresso era "CDS não vai a eleições porque em 10 dias não consegue elaborar listas".
Passado ums semana a manchete da edição do Expresso de 28-03-1975 era "CDS só falha na Guarda".
A realidade factual foi outra; o CDS concorreu a todos os distritos dos país sem falha alguma e por curiosa coincidência foi no distrito da Guarda onde teve o melhor resultado (19,48%).
Os heróis do acontecimento que recrutaram gente e não largaram o telefone durante dias foram Freitas do Amaral, Adelino Amaro da Costa, Conceição Amorim e Mina Blanco.





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