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Museu Armando Martins vence Prémio Gulbenkian Vilalva para o património: reconhecimento de uma herança viva

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O Museu Armando Martins, em Évora, viu recentemente o seu trabalho reconhecido com a atribuição do Prémio Gulbenkian Vilalva para o património, distinção que homenageia a excelência na preservação e promoção do legado cultural português. Esta consagração surge como consequência de uma década de empenho na salvaguarda de coleções que ilustram não apenas a história regional, mas também os nexos profundos entre arte, sociedade e memória coletiva.

Fundado com o propósito de celebrar e conservar a riqueza artística do Alentejo, o Museu Armando Martins tornou-se um ponto de referência para investigadores, estudantes e público em geral. A sua coleção abrange desde arte sacra e mobiliário antigo a peças etnográficas e documentos históricos de inestimável valor, permitindo ao visitante uma viagem cronológica e sensível pela história do território. O prémio Gulbenkian Vilalva, atribuído por um júri independente de especialistas em museologia e património, reconhece, assim, a capacidade singular do museu em articular rigor académico com uma experiência cultural acessível e envolvente.

Este reconhecimento é também um sinal da importância de instituições de média dimensão, que, longe dos holofotes das grandes metrópoles, desempenham um papel vital na preservação da identidade cultural portuguesa. O Museu Armando Martins distingue-se, não apenas pelo cuidado com as suas coleções, mas pela visão de futuro que imprime aos seus projetos educativos e de investigação, fomentando o interesse pelas tradições e histórias locais junto das novas gerações.

A atribuição do Prémio Gulbenkian Vilalva ao Museu Armando Martins confirma que a cultura e o património não se medem apenas pelo volume ou pela grandiosidade das coleções, mas pela capacidade de tocar vidas, de despertar curiosidade e de transformar a memória em experiência viva. Este é, afinal, o verdadeiro legado que um museu pode oferecer à sociedade contemporânea: um convite a conhecer, refletir e valorizar as raízes que moldaram o presente


Paulo Freitas do Amaral

Professor, Historiador e Autor

 
 
 

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