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Janela para o Passado: Cientistas Encontram Insetos Pré-Históricos em Âmbar de 112 Milhões de Anos no Equador


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No coração da Amazónia equatoriana, na província de Napo, uma pedreira chamada Genoveva revelou um tesouro fossilizado que lança luz sobre a biodiversidade do Cretáceo. Cientistas descobriram o maior depósito de âmbar mesozóico da América do Sul, contendo inclusões biológicas excepcionais, como escaravelhos, moscas, vespas, formigas e até fragmentos de teias de aranha Expresso.

Estudos indicam que o âmbar foi produzido por coníferas da família Araucariaceae, em um ambiente fluvial-lacustre e altamente úmido, característico de uma floresta tropical primitiva. A preservação desses insetos oferece uma visão única das interações ecológicas e da evolução das plantas com flores, que estavam começando a se diversificar e dominar os ecossistemas da época Reuters.

Esta descoberta não apenas amplia nosso entendimento sobre a fauna e flora do Cretáceo, mas também destaca a importância do Equador como um ponto focal para a paleontologia sul-americana. A pesquisa, publicada na revista Communications Earth & Environment, é um marco na ciência, revelando um passado distante e fascinante que continua a surpreender e inspirar cientistas ao redor do mundo.


Paulo Freitas do Amaral

Professor, Historiador e Autor

 
 
 

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